Apresentação de trabalhos de vários Estados do país, como Ceará, Minas Gerais, e Pernambuco, abriram o segundo dia da IV Conferência Brasileira de Mídia Cidadã, no quinto Grupo de Trabalho (GT5). O projeto de extensão do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco “Coque Vive”, que conta com a participação de 15 alunos da instituição e da professora Yvana Fechine, foi um dos destaques.
O Coque Vive existe há dois anos e tem atuado na formação dos jovens, na produção de conteúdos e na construção de novos espaços sociais. Uma das iniciativas, até o fim deste ano, é a inauguração da Estação Digital na comunidade - um espaço voltado para a produção e o conhecimento que vai contar com uma ilha de edição e um estúdio de música. Entre os parceiros do “Coque Vive” estão a Igreja São Francisco de Assis do Coque, o Observatório de Favelas, Auçuba Comunicação e Educação, o Mabi (Movimento Arrebentando Barreiras), a Biblioteca Popular do Coque e Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE (PPGCOM).
O tema "mídia independente" foi apresentado pelo grupo Ventilador Cultural, formado por Anderson Lucena, Irma Brown e Luciana Rabelo, que tem como objetivo estimular uma comunicação livre e educativa. O trio tem uma linguagem inovadora e já produziu vídeos, como “Mulher e mídia: uma relação desigual”, ajudou a criar a rádio livre, promoveu oficinas de fanzine, de rádio, entre outras ações. “No próximo ano, vamos desenvolver o projeto TV no Parque, no qual vamos mostrar vídeos e entrevistar as pessoas”, comenta Rabelo sobre o próximo projeto que vai ser desenvolvido em parceria com a Media Sana, artistas multimídias que trabalham com comunicação e cidadania. A cada mês, vai ser escolhido um domingo para que essa ação se realize.
Por Vanessa Beltrão
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